O CQC da Band transmitido na última segunda-feira pegou pesado com o Executivo Municipal. No quadro “Proteste já!” o prefeito Almeida (PT) foi procurado pelo repórter Oscar Filho para falar a respeito da área contaminada que fica ao lado da Escola Municipal José Jorge Ferreira, no Itapegica. Almeida não atendeu a reportagem e designou para a missão o Secretário de Meio Ambiente, Luiz Henrique Zanetta.
Passou a bola
Na hora h, Zanetta pulou fora e jogou na fogueira um geólogo da Prefeitura, que teve de agüentar as investidas do repórter. Oscar Filho chegou a chamar Zanetta de “cara de pau”, por ter fugido da entrevista. Por fim o programa repercutiu uma nota com o posicionamento do Executivo e confirmou o envio de um ofício à CETESB, onde a Secretaria de Meio Ambiente solicita um laudo técnico para saber se a escola está contaminada também.
Mais porrada
Não bastasse a matéria do CQC na noite de segunda, na manhã de ontem, durante o Bom Dia São Paulo, Guarulhos teve sua imagem mais uma vez arranhada. A Rede Globo destacou com grande relevância os problemas atuais na Saúde do município. Desde o último dia 23, a emissora vem veiculando reportagens que mostraram a situação caótica nas UBS’s do Jd. Tranqüilidade e Vila Barros, além das UPA’s Jd. Paulista e Cumbica.
Bola da vez
O apresentador Rodrigo Bocardi comentou que já sabia que a Saúde em Guarulhos era anormal, mas que as coisas pioraram alcançando o estado “caótico e falido”. Depois disso mostrou reportagem a respeito da situação do HMU, onde uma câmera escondida flagrou vários leitos com pacientes amontoados aguardando atendimento. Bocardi apelidou o local de “Hospital de Fachada”, pois por fora aparenta uma coisa e por dentro é outra.
Pior a emenda que o soneto
Para jogar uma pá de cal na situação, a Rede Globo reprisou a entrevista concedida pelo vice-prefeito e Secretário de Saúde, Carlos Derman, que para explicar os problemas apontados, reclamou que “em Guarulhos as pessoas estão vivendo mais e as crianças estão morrendo menos”. O apresentador sugeriu que Derman assumisse que sua gestão à frente da Saúde não funcionou e pedisse ajuda decretando estado de calamidade. Perguntou ainda se o Ministério Público não estaria se omitindo.
