A seleção brasileira voltou a campo nesta terça-feira para treinar no estádio Parque dos Príncipes, casa do Paris Saint-Germain, em Paris. A atividade foi a primeira após a apresentação de todo o grupo, já que Diego, do Flamengo, e Diego Souza, do Sport, chegaram à capital francesa para se juntar ao grupo que joga na sexta em Lille, contra o Japão.
A má notícia ficou por conta do meia do Flamengo, que já não havia participado do último jogo de seu clube, na derrota de 3 a 1 contra o Grêmio, em Porto Alegre, por problema muscular. Ainda lesionado, Diego foi levado para avaliação pelo médico da seleção, Rodrigo Lasmar, e fez trabalho individual de fisioterapia. Ainda nessa terça, ele fará exames complementares para confirmar sua situação.
Além dele, Philippe Coutinho, meia do Liverpool, também se recupera de lesão no músculo adutor da coxa esquerda e está praticamente fora do confronto contra o Japão, na sexta-feira, às 10h (horário de Brasília). Mas ele não será cortado porque tem chances de participar do jogo contra a Inglaterra, em Londres, na próxima terça-feira.
Fernandinho também não participou do treino, mas apenas para prolongar o tempo de recuperação pós-jogo pelo Manchester City. Em princípio, não preocupa.
Em campo, Tite montou duas equipes, distribuindo coletes amarelos e vermelhos para um treino em campo reduzido. “Se a bola não parar, fica melhor o trabalho”, disse o técnico, que orientou os dois times dentro de campo, por vezes pressionando os jogadores a finalizarem a jogada o mais rápido possível, em 20, 15 ou 10 segundos.
Com o colete amarelo, foram escalados Daniel Alves, Marquinhos, Miranda, Alex Sandro, Renato Augusto, Paulinho, Taison, Neymar, Gabriel Jesus e Firmino. Com o vermelho, estiveram Jemerson, Thiago Silva, Marcelo, Danilo, Casemiro, Diego Souza, Giuliano, Willian e Douglas Costa.
Essas formações ainda não permitem saber qual é a tendência de Tite para a escalação que vai entrar em campo na sexta-feira. Para treinar um time mais próximo daquele que tende a enfrentar os japoneses, o treinador pediu para a imprensa se retirar e continuou o trabalho a portas fechadas.