O prefeito Sebastião Almeida (PT) teve oito anos para projetar e realizar obras em Guarulhos. No entanto, a pouco mais de 20 dias de deixar o cargo e sem entregar a principal promessa de sua campanha à reeleição em 2012, o Trevo de Bonsucesso, ele afirma que investimentos em mobilidade urbana podem fazer a cidade voltar a crescer. Ele definiu como importante e defendeu a continuidade das obras do Trevo de Bonsucesso em sua totalidade. Dos R$ 84 milhões previstos para as obras, a atual administração usou apenas R$ 34 milhões, deixando R$ 50 milhões para a conclusão da maior parte, que ainda não está concluída.
“Essa obra não pode parar, até porque a cidade ficou durante muitos anos crescendo, mas sem os investimentos necessários para a parte de mobilidade urbana. E hoje pesa muito uma pessoa sair de casa e chegar rápido no trabalho ou na sua casa. Esse Trevo funcionando, quem pega ônibus no Terminal Pimentas vai reduzir pela metade o tempo que demora hoje do Pimentas até o Centro”, explicou o prefeito Sebastião Almeida, que na campanha de 2012 à reeleição prometeu entregar o Trevo concluído até 2015, o que não ocorreu.
Além de destacar a importância da obra, sem reconhecer sua responsabilidade por todos os atrasos, já que ele está entregando nesta semana apenas uma alça de acesso do Trevo, Almeida afirma que a mobilidade urbana deve ser tratada como prioridade, apesar de reconhecer que a cidade precisa também de atenção em outras áreas. “Esse é o tipo de coisa que não pode parar. Tem muita coisa que é necessário em Guarulhos, mas eu diria que a mobilidade urbana tem que ter um carinho especial”, declarou o petista.
Como parte integrante do projeto viário do Trevo de Bonsucesso, o ainda prefeito entende que obras de melhorias ou adaptações precisam ser realizadas para que possa ter funcionalidade. Almeida, sem dizer porque não as fez, apesar de ter ficado oito anos à frente da administração, apontou as obras que interligam bairros Guarulhos com a avenida Jacu-Pêssego, na zona leste da Capital, além das propostas existentes para as avenidas Juscelino Kubistchek, Santos Dumont e Papa João Paulo.
“Essa obra não termina aqui. Depois tem o alargamento da Juscelino que está previsto neste projeto até o terminal de ônibus. Tem o alargamento da Juscelino, o Trevo, a Papa João Paulo, e os projetos da Santos Dumont. Tem que retomar a discussão da Jacu Pêssego, que é uma via importante para cidade, mas que não tinha financiamento”, concluiu.
