Eles reclamaram muito do curto espaço de tempo que tiveram durante a propaganda eleitoral. Alegaram perseguição do "sistema", censura das emissoras de TV por não participarem dos debates e alguns chegaram até a realizarem seu próprio debate, para se fazerem ouvidos. Como consequência disto ou não, os candidatos considerados "pequenos" não conseguiram representação nas urnas eletrônicas pelo Brasil.
Entre os presidenciáveis, com 99,74% das urnas apuradas, o democrata cristão Eymael, do PSDC, foi o que obteve o melhor desempenho, com 0,09 % dos votos computados, num total de 89.238 eleitores que o escolheram. Empatado em percentual, porém com quase cinco mil votos a menos, o esquerdista radical Zé Maria, do PSTU, não conseguiu mais do que 84.489 votos.
O homem do aero-trem, Levy Fidelix, do PRTB, que chegou a rasgar jornais que divulgaram as pesquisas para o cargo, com Dilma na liderança e Serra em segundo, ficou com a medalha de bronze entre os candidatos menores, com 57.865 votos (0,06%).
Ivan Pinheiro, do PCB, ficou na penúltima colocação, com 39.039 votos (0,04%) e Rui Costa Pimenta, do Partido da Causa Operária (PCO), fecha a lista com 0,01% dos votos, com reduzidos 12.189.