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Sem pagamento, funcionários fazem greve em hospitais do interior de SP

Funcionários do setor de enfermagem do Hospital Psiquiátrico Vera Cruz, em Sorocaba, entraram em greve na manhã desta segunda-feira, 12, alegando atraso nos pagamentos. Segundo o sindicato da categoria, os salários de dezembro não foram depositados e a primeira parcela do 13º salário também está atrasada. O hospital é o maior da região para doentes mentais e está em processo de desospitalização, mas ainda tem mais de 300 pacientes internados. Funcionários da Santa Casa de São Roque, na mesma região, também entraram em greve pelo mesmo motivo.

A greve no Vera Cruz teve a adesão de quase 200 funcionários e só não parou completamente o atendimento porque 30% dos servidores se mantiveram em serviço para atender a legislação, de acordo com o sindicato. A Associação Paulista de Gestão Pública (APGP), contratada pela prefeitura para administrar o hospital, informou que o atraso se deve ao não recebimento dos repasses do município. A prefeitura informou ter repassado R$ 400 mil na semana passada e que faz gestões para a normalização dos serviços no hospital.

Em São Roque, funcionários da Santa Casa voltaram a parar nesta segunda-feira, 12, por falta de pagamento dos salários. É a terceira greve no hospital em pouco mais de um mês. Eles reclamam que a Organização Social Fenasesc, responsável pela gestão, mantém atrasado o pagamento do salário de novembro e a parcela do 13º salário. “A Santa Casa afirma que está sem recursos, mas não dá informação concreta de quando os trabalhadores irão receber”, disse o presidente do Sindicato dos Empregados da Saúde (SindSaúde), Milton Sanches. A prefeitura informou que alguns repasses à Fenasesc foram bloqueados por falta de prestação de contas. Já a organização alega que as prestações de contas estão em dia.

Apae

Mães de portadores de necessidades especiais assistidos pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) fizeram um protesto nesta segunda-feira, 12, em Ribeirão Preto, contra a falta de transporte adaptado para seus filhos. Elas interditaram ruas na região central e impediram a saída de ônibus dos pontos de parada. O serviço foi suspenso há uma semana por falta de pagamento à empresa terceirizada. O Ministério Público entrou com ação contra a prefeitura, exigindo o retorno imediato do serviço, mas a decisão não tinha saído até a tarde. A prefeitura afirmou que trabalha para regularizar o serviço.

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