O volante João Vitor está livre para assinar com qualquer clube do futebol brasileiro. Há três meses sem receber, o atleta entrou na Justiça e conseguiu rescindir seu contrato com a Ponte Preta, que havia o emprestado para o Coritiba, pelo qual disputou o Campeonato Paranaense.
João Vitor tinha parte dos vencimentos pagos pelo Coritiba, que transferia o valor para a Ponte Preta. Por sua vez, o clube campineiro não repassava a quantia para o atleta de forma integral, pois, segundo afirmou em nota divulgada nesta sexta, descontava uma porcentagem referente à pensão alimentícia devida pelo atleta.
“É necessário ressaltar que é uma inverdade dizer que os valores do Coritiba não foram repassados ao jogador: de fato eles o foram, porém com o desconto determinado pela Justiça”, diz um trecho da nota emitida pela Ponte.
A Ponte assumiu também que não arcava com sua parte há três meses e buscava uma negociação para pagar 50% dos vencimentos – R$ 50 mil (R$ 100 mil ao total). O volante, então, se viu obrigado a entrar na Justiça para conseguir receber. Com o fim do vínculo com a equipe campineira, o jogador acabou rescindindo também com o Coritiba, já que estava emprestado.
Titular do Coritiba durante o Campeonato Paranaense, João Vitor fará uma nova reunião com a diretoria com o clube para assinar contrato em definitivo. A primeira proposta, de dois anos, foi recusada pelo volante. O atleta participou de 15 dos 16 jogos disputados pela equipe na temporada.
O volante tem 30 anos e iniciou a carreira no Marília. Passou ainda por Grêmio Barueri, Palmeiras, Criciúma e Figueirense, antes de chegar à Ponte Preta. Ele vem treinando em separado do elenco até que se resolva a situação pendente com o Coritiba.