Cada vez mais estamos sujeitos a ameaças diferentes, seja por conta da criatividade dos criminosos, ou mesmo por conta das ameaças por conta das tecnologias que utilizamos.
Ainda nos dias atuais, muitas pessoas preferem pagar suas contas em bancos ou lotéricas, seja por desconfiança dos sistemas eletrônicos, seja por falta de familiaridade com a tecnologia disponível. Na realidade a escolha que se faz é em relação ao risco físico de se dirigir a um estabelecimento bancário (normalmente bastante visado pelos criminosos), ou pelo risco eletrônico.
Recentemente órgãos do governo e empresas estão passando por um novo tipo de crime, o Sequestro de Dados. Este crime consiste em tornar os dados corporativos indisponíveis, criptografando as informações, de tal forma que os dados sejam novamente "legíveis" após o pagamento de uma recompensa por uma senha mestre.
Para o pagamento, os criminosos utilizam formas de pagamentos internacionais, dificultando o rastreamento do receptor.
Fato é que cada vez mais as corporações devem fazer uso de ferramentas de cópia de segurança e todo o "arsenal" possível para evitar transtornos com seus dados. A fórmula é simples, porém, nem sempre barata: Quanto mais precauções, menor a possibilidade de falha de segurança.
Se tem notícias que algumas empresas de nossa cidade passaram por esta desagradável situação, mas claro, neste mundo cibernético, poderia ter acontecido em qualquer lugar.
Ricardo França é engenheiro, especializado em soluções em TI e Telecomunicações, e diretor da RFTecnologia
