Servidores da área de Saúde de Minas Gerais poderão entrar em greve em abril caso não haja acordo com o Estado em relação à pauta de reivindicações apresentada pela categoria. A informação é do coordenador do Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindisaúde-MG), Renato Barros.
“Não podemos descartar a possibilidade de paralisação nos serviços”, afirma o sindicalista.
Entre as reivindicações apresentadas pela categoria estão “aumento real de salários com a devida reposição da inflação de 20%, respeitando-se a paridade entre os trabalhadores da ativa”, e “implantação da jornada máxima de 30 horas semanais sem redução salarial, conforme preconiza a Organização Mundial de Saúde (OMS) a todos os trabalhadores do sistema estadual de saúde”, segundo aponta a pauta da categoria. O governo dará resposta aos pleitos até o fim de março.
Em fevereiro, Minas Gerais registrou cerca de 62 mil casos suspeitos de dengue. Nesta quinta-feira, 3, representantes do governo e dos servidores se reúnem para discutir o corte de R$ 198 milhões na área da Saúde anunciado pelo governo dentro do orçamento de 2016. O Estado garante que serviços prestados à população não serão afetados. O sindicato, no entanto, afirma que o valor é muito elevado e poderá, sim, afetar o atendimento e as condições de trabalho da categoria.