A inauguração da nova Câmara Municipal, a ser realizada na noite desta quinta-feira, 17/12, terá a presença dos servidores da Proguaru, em protesto ao projeto de lei que propõe a extinção da companhia.
Mobilizados pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública Municipal de Guarulhos (STAP), o manifesto acontece desde a manhã, iniciado na sede da atual Câmara. Neste momento, os servidores estão no Centro de Guarulhos e já se encaminham à nova casa dos parlamentares. A votação da proposta foi suspensa durante Sessão Extraordinária e será retomada após às 21h.
Entenda o caso
A proposta é da Secretaria Municipal da Fazenda, que indica os sucessivos prejuízos acumulados pela empresa desde 2013. O projeto avaliado pelo Conselho Administrativo da Proguaru foi aprovado por unanimidade e apontou o processo de fechamento, que deverá ser concluído até o final de 2021, incluindo um programa de demissão voluntária (PDV) para os trabalhadores, nos moldes que a Prefeitura realizou no Saae, a partir de 2018.
Segundo a prefeitura, a medida é necessária para evitar que a Proguaru entre em um processo falimentar, o que deixaria fornecedores e funcionários sem qualquer garantia de recebimento de seus créditos. Estudos realizados pela Secretaria da Fazenda revelam que o custo anual da Proguaru está acima dos R$ 400 milhões, sendo que praticamente de 100% de seu custeio é realizado pela administração municipal, por serviços de zeladoria realizados em toda a cidade.
Com a extinção da empresa, a prefeitura deve firmar contratos com empresas privadas pelas secretarias de Obras e Serviços Públicos, além de outras pastas, a Prefeitura deverá despender em torno de R$ 200 milhões para a realização dos mesmos serviços, gerando economia.