Os servidores do Banco Central aceitaram a proposta de reajuste salarial de 9% a partir de maio e agora lutarão pela reestruturação da carreira, de acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários da autarquia (Sinal), Fábio Faiad. Os trabalhadores da autoridade monetária tiveram reunião virtual na manhã desta quinta-feira, 16, com a diretora de Administração do BC, Carolina de Assis Barros.
"A reunião foi positiva. Informamos à diretora que aceitamos a proposta do governo de reajuste emergencial geral e vamos buscar agora uma reposição salarial para os próximos anos, além da reestruturação da carreira. Queremos usar o projeto base do ano passado que já vinha sendo negociado com o então Ministério da Economia e com a Casa Civil", acrescentou Faiad.
Após pressão dos servidores, o governo melhorou a proposta de reajuste salarial do funcionalismo público federal este ano.
A oferta feita no dia 10 deste mês foi de um aumento de 9% a partir de maio, melhor ante o porcentual apresentado antes, de 8,4% a partir de abril.
Segundo o Ministério da Gestão, o novo valor cabe na reserva do orçamento para este fim, de R$ 11,2 bilhões.
Sem reajuste desde 2019, os funcionários do BC foram uma das categorias mais aguerridas na campanha salarial no ano passado.
Os servidores do órgão ficaram em greve de abril a junho, prejudicando diversos serviços e publicações da autarquia.