Cidades

Servidores usam redes sociais para ampliar adesão à greve de segunda-feira

A greve dos servidores públicos municipais, que terá início a 0h desta segunda-feira, dia 5, ganha força com um grande movimento de diversos setores da Prefeitura, que criaram grupos de convocação e adesão nas redes sociais. Pelo WhatsApp, o funcionalismo está fazendo listas com o nome daqueles que estão aderindo ao movimento, que pede o arquivamento do projeto de lei que altera o Regime Jurídico Único da categoria, mas que foi rejeitado pelos funcionários públicos. 
 
Há informações de adesão em massa em importantes setores, como a Secretaria Municipal de Educação, Secretaria de Transporte e Trânsito, além da Guarda Civil Municipal. Os servidores procuram deixar claro que o movimento é legítimo e amparado pela lei de greves, ao contrário do que a Prefeitura tenta fazer junto às mais diversas repartições. 
 
A pressão para abafar o movimento é bastante grande dentro da Prefeitura, com chefes e secretários fazendo ameaças veladas aos funcionários que paralisarem suas atividades. O argumento mais usado é que o movimento será considerado ilegal pela Justiça e o funcionalismo poderá perder os dias parados. Em contrapartida, o Stap (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública) reforma os informes, via redes sociais, para garantir uma maior adesão ao movimento. 
 
A expectativa das lideranças do movimento grevista é que a Câmara Municipal, na sessão de terça-feira, decida pelo arquivamento do projeto antes que ele seja deliberado. Entre os vereadores, há a sensação de que se for colocado em votação, como o prefeito Sebastião Almeida (PT) tem ampla maioria na Casa, ele será deliberado. O GuarulhosWeb apurou que o presidente da Câmara, vereador Jesus (PDT), estaria disposto a seguir uma orientação legal no sentido de arquivar o PL, contrariando os interesses do Executivo.  
 

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