No pré-pandemia, quando a economia ainda se recuperava da última recessão, a prestação de serviços não financeiros no País movimentou R$ 1,8 trilhão em receita operacional líquida, com um valor adicionado de R$ 1,1 trilhão no ano de 2019. O setor tinha 1,4 milhão de empresas ativas, que empregaram 12,8 milhões de pessoas e pagaram R$ 376,3 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações, segundo a Pesquisa Anual de Serviços (PAS) de 2019, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O número de empresas cresceu 1,6% em relação a 2018, com destaque para os avanços nos segmentos de informação e comunicação (5,5%) e atividades imobiliárias (5,1%). Por outro lado, houve redução no número de empresas voltadas para transporte e serviços auxiliares de transportes (-7,6%).
Os serviços empregaram 2,1% mais trabalhadores em 2019 do que no ano anterior. O maior crescimento no número de empregados ocorreu no segmento de informação e comunicação (5,5%).
A massa salarial paga aos trabalhadores cresceu 2,9% em 2019. A remuneração média foi de 2,3 salários mínimos. O menor salário médio mensal foi apontado no segmento de Serviços prestados principalmente às famílias (1,5 salário mínimo), enquanto o maior foi o de Serviços de informação e comunicação (4,5 salários mínimos).
O segmento mais empregador foi o de Serviços profissionais, administrativos e complementares, responsável por 40,8% do total de ocupados no setor de serviços não financeiros. Os Serviços prestados principalmente às famílias empregaram outros 22,2%, seguido por Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, com uma fatia de 19,3% dos ocupados. Os Serviços de informação e comunicação concentravam 8,4% dos trabalhadores; Outras atividades de serviços, 4,0%; Serviços de manutenção e reparação, 3,3%; e Atividades imobiliárias, 2,0%.