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Sessão para avaliar veto ao reajuste do Judiciário é aberta com discussão

A sessão do Congresso Nacional para avaliar 26 vetos da presidente Dilma Rousseff – principalmente o de reajuste entre 53% e 78,56% para servidores do Judiciário – foi aberta com uma discussão ríspida entre o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), e o deputado Danilo Forte (PMDB-CE). O bate-boca começou quando Guimarães pediu o encerramento da sessão alegando que não havia quórum mínimo e foi rebatido por Fortes.

“É uma postura covarde do governo, que quebrou o Brasil e quer dividir com o Congresso o seu fracasso. A gente vem lamentar a postura do deputado Guimarães que quer impedir o Congresso”, disse. “O deputado fez um discurso político e sequer citou o regimento”, rebateu Guimarães.

O deputado Waldir Maranhão (PP-MA), que preside a sessão, informou que os debates poderiam seguir e que apenas votações seriam passíveis de análise de quórum. “Vamos esgotar o debate”, disse Maranhão. “É improcedente ocorrer a suspensão da sessão”, reforçou o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).

Após o debate, o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) defendeu a manutenção do veto da presidente, informou que outro projeto de reajuste negociado com o Judiciário poderia tramitar no Congresso. “Como é possível aprovarmos aqui mais despesas para a máquina do governo? Precisamos agir com parcimônia”, disse Zarattini.

Apesar de as galerias estarem vazias, no gramando em frente ao Congresso, centenas de manifestantes do Judiciário defendiam a derrubada do veto, com buzinaços a cada fala dos parlamentares.

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