Sete dos nove grupos que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registraram altas de preços em novembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 9.
As famílias gastaram menos apenas com Comunicação (-0,14%, impacto de -0,01 ponto porcentual) e Artigos de residência (-0,68%, impacto de -0,03 p.p.).
Na direção oposta, houve elevação de gastos com Alimentação e bebidas (0,53%, impacto de 0,12 ponto porcentual), Transportes (0,83%, impacto de 0,17 p.p.), Saúde e cuidados pessoais (0,02%, impacto de 0,01 p.p.), Vestuário (1,10%, impacto de 0,05 p.p.), Despesas pessoais (0,21%, impacto de 0,02 p.p.), Educação (0,02%, impacto de 0,00 p.p.) e Habitação (0,51%, impacto de 0,08 p.p.).
Os aumentos nos grupos Alimentação e Transportes responderam juntos por cerca de 71% do IPCA de novembro.
No grupo Vestuário, todos os itens tiveram aumentos, exceto joias e bijuterias (-0,10%). Os destaques foram as altas em roupas femininas (1,46%) e infantis (1,34%), além dos calçados e acessórios (1,03%). Em 12 meses, o grupo acumula uma elevação de 18,65%.
A desaceleração no grupo Saúde foi puxada pelos artigos de higiene pessoal, que passaram de alta de 2,28% em outubro para queda de 0,98% em novembro. Dois subitens se destacaram: perfumes (-4,87%) e artigos de maquiagem (-3,24%). A maior pressão no grupo foi a dos planos de saúde (1,20%), com 0,04 ponto porcentual de impacto.
Todas as 16 regiões investigadas pelo IBGE registraram alta de preços em novembro. O resultado mais elevado foi observado em Brasília, 1,03%, enquanto o mais brando ocorreu em Vitória, 0,09%.