O interesse pelo Programa Escola Cívico-Militar na rede estadual de ensino paulista tem se expandido desde a sanção da lei pelo governador Tarcísio de Freitas, no final de maio deste ano. Em Guarulhos, sete instituições de ensino demonstraram interesse em adotar esse modelo, que combina a gestão pedagógica de civis com a expertise militar na disciplina e na organização escolar.
A iniciativa visa aprimorar o ambiente educacional em escolas que enfrentam desafios específicos, como baixo desempenho escolar e localização em áreas vulneráveis. Entre as escolas guarulhenses interessadas estão a Escola Genoefa D Aquino Pacitti, a Escola Antonio Velasco Aragon Padre, além das unidades Rinaldo Poli, Recreio São Jorge II, Bartholomeu de Carlos, Alberto Bacan e Izabel Ferreira dos Santos, conhecida como Dona Belinha.
A adesão ao modelo cívico-militar implica em uma parceria entre o corpo docente civil e militares da reserva, que atuam como monitores para fortalecer a disciplina e os valores cívicos entre os alunos. A expectativa é que até o início de 2025, entre 50 e 100 escolas paulistas estejam operando sob este novo modelo, proporcionando uma educação mais estruturada e focada no desenvolvimento integral dos estudantes.
Puderam participar da pesquisa apenas os diretores de escolas que atendiam a critérios pré-definidos pelo governo do estado, como baixo desempenho escolar e localização em áreas vulneráveis — um total de 2.022 representantes.
