Com o término da redução do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para automóveis, o primeiro semestre será difícil para o setor, avalia o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan. “Mas as bases estão sendo levantadas e o ano deve fechar melhor do que começará”, previu ele ao chegar à sede do Banco Central, para participar da cerimônia de transmissão de cargo de Joaquim Levy, novo ministro da Fazenda. “No segundo semestre, já devemos ter a economia com números bastante positivos”, acrescentou.
Moan ficará no cargo até abril de 2016. Ele disse estar ciente de que a situação só será realmente mais confortável para o setor quando passar o bastão. “É verdade que, quando assumi, sabia que iria enfrentar crise, mas não crise no segmento de automóveis, de tratores, de caminhões e também em exportação”, constatou, rindo.