Variedades

Sexo: mudança de comportamento do homem brasileiro

É o que mostra pesquisa realizada pela Bayer Schering Pharma com homens com idades entre 16 e 90 anos, em cinco capitais

O comportamento do homem brasileiro está mudando em relação ao sexo. É o que mostra  pesquisa "Sexualidade e Saúde Masculina", realizada pela Bayer Schering Pharma, em parceria com a Sociedade Brasileira de Urologia – Seccional São Paulo (SBU-SP), e conduzida pelo Ambulatório de Sexualidade (AmbSex). Foram ouvidos, durante o mês de junho deste ano, 3.026 homens com idades entre 16 e 90 anos, em cinco capitais: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Goiânia (GO) e Salvador (BA).

O resultado comprova que, quando o assunto é sexo, o grau de satisfação do brasileiro é alto: 86,95% dos pesquisados afirmaram estar satisfeitos com sua vida sexual. E eles não querem só quantidade (61,70% dizem ter relações de 2 a 4 vezes por semana), mas também querem qualidade e estão preocupados em dar prazer à mulher.

Esses dois últimos quesitos ficaram em segundo (43,33%) e terceiro (33,93%) lugares, respectivamente, quando os entrevistados classificaram o que é mais importante no sexo. Só perderam para a própria satisfação do homem, item mais importante para 46,60% dos entrevistados.

Outro traço significativo do comportamento masculino tem se modificado segundo a pesquisa: 31,09% dos pesquisados revelaram falar sobre sexo com a parceira.

Embora as estatísticas oficiais apontem para o fato de que mais da metade dos homens apresenta algum grau de disfunção erétil (DE), especialmente na maturidade, os brasileiros ainda resistem em assumir que já enfrentaram a situação. De acordo com a pesquisa, 81,36% dos participantes afirmaram nunca ter tido problemas de ereção.

A pesquisa também mostrou que, entre os participantes que afirmaram já ter tido dificuldade de ereção (13,22%), apenas 26,50% procuraram o médico para solucionar o problema. Entre os motivos para não ir ao consultório, foram citados: achar que é um problema psicológico, considerar a DE normal, falta de tempo e vergonha.

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