Em encontro com o Derrubando Muros, um grupo apartidário formado por ativistas, cientistas, comunicadores, acadêmicos e empresários, a candidata à Presidência pelo MDB, senadora Simone Tebet, assumiu compromisso de priorizar investimentos em inovação, ciência e tecnologia em um eventual governo.
"A gente não tem hoje jovens preparados e nem uma política do governo federal que transforme o Ministério da Ciência e Tecnologia em uma casa parceira", disse aos empresários.
Durante evento ontem na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a senadora afirmou que, se eleita, o Ministério de Ciência e Tecnologia não sofrerá cortes de verbas. O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou contingenciamento na pasta para cumprir o teto de gastos, regra fiscal que atrela o crescimento das despesas à inflação.
<b>Segurança pública</b>
Simone voltou a defender "revogaço" de decretos assinados durante o governo Bolsonaro que flexibilizaram a política armamentista – considerados "retrocessos" pela candidata.
"A maior parte das drogas e armas não são fabricadas pelos grandes centros, elas vêm do meu Estado (MS). E já adianto que a gente tem falado do revogaço dos decretos do presidente sobre armas. O pior é o que permite tirar a possibilidade de rastrear as munições. Vários decretos do presidente estão suspensos na raça pela bancada feminina do Senado Federal", afirmou.
Ontem, Bolsonaro disse que quer facilitar ainda mais a venda de armas no País. A apoiadores, o chefe do Executivo também exaltou o aumento do número de colecionadores de armas, atiradores e caçadores (CACs) durante seu governo. Segundo ele, o número dobrou em três anos e meio de mandato.