No mesmo dia que a Capital inicia um rodízio de veículos mais rígido, com restrição de 50% na frota de carros, o que vai deve elevar o número de passageiros no transporte coletivo, o Sindmotoristas, sindicato que representa os motoristas e cobradores de ônibus na capital paulista, ameaça com greve dos trabalhadores, o que pode inviabilizar completamente as ações de combate ao coronavírus em São Paulo.
Segundo comunicado do sindicato que é presidido por um deputado federal, estão previstas ações em todas as garagens de ônibus, para impedir a saída dos coletivos extras, anunciados para este dia, sem cobradores.
A SPTrans prometeu incluir neste dia, cerca de 1.000 ônibus a mais, já prevendo um aumento na demanda. Outros 600 veículos estariam à disposição.
“Trata-se de um movimento de resistência da categoria à resolução do prefeito Bruno Covas de ampliar a frota em circulação, colocando mais mil ônibus nas ruas, porém, sem a presença dos cobradores” – diz o comunicado. “Sem cobrador nenhum ônibus vai sair da garagem” diz o deputado federal e presidente do Sindmotoristas, Valdevan Noventa.