De acordo com o diretor de comunicação do Sindicato dos Médicos do Estado de São Paulo, Otelo Chino Junior, a contratação emergencial é paliativa."O grande inconveniente das contratações emergenciais é que depois os médicos cumprem o prazo estipulado e vão embora, mas o problema persiste".
Ainda segundo Chino Junior, a luta contra baixos salários é uma realidade antiga da classe médica, a qual prejudica diretamente a população. "Os médicos acabam recusando ofertas pela baixa remuneração. Com isto, a população lamentavelmente sai prejudicada. Os salários precisam mudar".
A contratação emergencial que acontece no momento, realizada pela Secretaria Municipal de Saúde, oferece salários que variam de R$ 3.017,19 a R$ 6.227,47 mais gratificações, para cargas horárias entre 20 e 24 horas semanais.