Apesar de sindicato patronal ter garantido reajuste salarial de 12,47% na última greve, o Sindimotoristas alega que outras reivindicações, como hora de almoço remunerada, PLR e plano de carreiras, não foram atendidas, e decidiu parar a circulação de ônibus na Capital nesta quarta-feira, 29. Justiça exige que 80% da frota circule, o que não ocorreu.
A greve começou na madrugada e deve durar 24 horas. A categoria já havia parado há duas semanas. Devido à paralisação, o rodízio foi suspenso. Os congestionamentos nesta manhã estão acima da média para o horário.
Outros usuários encararam estações do Metrô lotadas, tentavam conseguir carona ou dividir um carro por aplicativo para reduzir o custo, que ficou acima da média para o horário.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), classificou a greve como irresponsável e afirmou que o sindicato não cumpriu com a determinação judicial.
“É uma irresponsabilidade muito grande do sindicato, demonstra o descumprimento da determinação judicial, que foi muito clara, era obrigado a manter 80% da frota no horário de pico e 60% nos demais horários não-de-pico, e não cumpriram.”
A Secretaria de Transportes Metropolitanos antecipou a oferta de trens em circulação e ampliar o horário de pico.
Metrô, CPTM, ViaQuatro e ViaMobilidade estão com trens reservas em condições operacionais em todas as linhas para o atendimento à demanda.
Já a EMTU informou que poderá prestar apoio à SPtrans pelo sistema Paese caso seja solicitado.