Uma paralisação que teve a adesão de 5% dos professores da rede municipal de ensino, nesta quarta-feira, em Guarulhos, prejudicou alunos e pais. A Prefeitura não irá pagar o dia parado para os faltosos.
O movimento, capitaneado pelo Stap (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública), tem caráter político, já que a principal reivindicação da categoria já havia sido atendida pela administração municipal. Eles querem que a Secretaria Municipal de Educação pague o Piso Nacional dos Professores, conforme determinado pelo governo federal em janeiro.
Um dia antes da paralisação, em decreto publicado no Diário Oficial, a Prefeitura determinou o pagamento do piso nacional em caráter retroativo já neste mês de abril. Desta forma, a reivindicação já está atendida. Mesmo assim, um grupo de 100 pessoas, formado por alguns professores, sindicalistas e assessores de vereadores de partidos da oposição, realizou uma assembleia em frente à Secretaria de Educação e determinou o estado de greve da categoria.
Em nota distribuída à imprensa, depois de prejudicar alunos e pais ao deixar algumas salas sem aulas nesta quarta-feira, o Sindicato inclui na pauta de reivindicação questões que fogem a reivindicações trabalhistas, o que justificaria uma greve. Citam segurança nas escolas, entrega de material escolar e leite.
Em relação aos professores que não compareceram às unidades de ensino nesta quarta-feira, o secretário municipal de Gestão, Adam Kubo, consultado pelo GuarulhosWeb, informou que a Prefeitura não irá abonar o dia parado. “Quem não foi trabalhar ficará com falta”, disse.