Estadão

Sindicatos e movimentos sociais argentinos protestam contra especulação em preços

Milhares de manifestantes realizam nesta quarta-feira, 17, em Buenos Aires, um protesto, contra "os formadores de preços e a especulação" na Argentina, em ato convocado por sindicatos e movimentos sociais, informa a agência oficial <i>Télam</i>. A Confederação Geral do Trabalho (CGT) está entre os líderes do movimento. Trabalhadores de vários setores, como caminhoneiros, petroleiros, taxistas e outros, estavam presentes no protesto.

Secretário-geral da CGT, Pablo Moyano pediu que o presidente Alberto Fernández conceda logo um bônus previsto para os trabalhadores, para compensar as perdas com a inflação.

Além disso, Moyano disse que era preciso "denunciar os que querem dar um golpe no governo".

A CGT ainda reclamava da inflação que "alcançou níveis intoleráveis" e dizia que setores da sociedade argentina "se apropriavam de lucros, em tempo de perdas para os trabalhadores", segundo o jornal <i>Ámbito Financiero</i>.

Já o jornal <i>La Nación</i> afirmava que grupos mais à esquerda pressionavam a CGT a convocar uma paralisação nacional, cobrando medidas do governo ante a inflação e também para pressionar empresários. Esse jornal destacou que Moyano qualificou empresários que remarcam preços como "bando de delinquentes".

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