Cidades

Sindicatos intensificam convocação de trabalhadores para greve geral

Diversos sindicatos presentes na cidade de Guarulhos seguem manifestando seu apoio a greve geral marcada para esta sexta-feira (28) e convocam suas categorias para apoiar o movimento. Em alguns casos, como os servidores públicos,um ato deve ser realizado na região central, com o apoio de outras entidades. 
 
O Sindicato dos Químicos de Guarulhos e Região (Sindiquímicos) encaminhou um chamamento para os funcionários dos segmentos industriais químicos, farmacêuticos, abrasivos, material plástico, tintas e vernizes, para que  participem das paralisações, protestos, atos e manifestações.
 
“O Brasil vai parar, assim como Guarulhos e Região e conclamamos a participação de todos os trabalhadores, aposentados, estudantes e sociedade.  Diga não ao desmonte e mostre toda a sua desaprovação à medidas que retiram os direitos dos trabalhadores”, afirmou Antônio Silvan Oliveira, presidente do Sindiquímicos e Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico (CNTQ).
 
Para o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários no Transporte de Passageiros, Urbano, Suburbano, Metropolitano, Intermunicipal e Cargas Próprias de Guarulhos e Arujá em São Paulo (Sincoverg), a greve geral é uma questão nacional e por isso as ações estão sendo promovidas pelas centrais sindicais: CUT, Força Sindical e não os sindicatos.
 
O Sincoverg recomenda aos cidadãos que em protesto contra a reforma previdenciária e trabalhista, não saiam de casa. Um representante da CUT disse durante uma sessão da Câmara de Vereadores que o transporte público na cidade deve ser paralisado por 24 horas. O Sincoverg não confirmou se fará atos em frente às  garagens para impedir a saída dos ônibus. 
 
O Sindicato dos Metalúrgicos se pronunciou através de uma nota encaminhada a imprensa onde afirma apoiar a paralisação iniciando ações a partir das 5h em frente às fabricas da cidade.
 
O sindicato informa ainda que une forças com outras categorias como condutores, servidores, comerciários, químicos, frentistas e outras categorias, representadas por 27 sindicatos locais.
 
A ação metalúrgica nas fábricas começará logo após às 5 horas. Além das paralisações, o Sindicato fará concentrações em três pontos da cidade (bairros Itapegica, Jardim Cumbica e na Praça Getúlio Vargas, Centro) – na praça, às 11h, ocorrerá ato unitário do sindicalismo, precedido de panfletagem no comércio.
 
Os professores da rede estadual de ensino representados pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) garante que a categoria deve aderir ao movimento, o que deve prejudicar os estudantes de diversas regiões da cidade. Em todo o estado as regionais devem realizar atos próprios segundo para o Largo da Batata, em São Paulo para participar do protesto principal que terá início às 17h.
 
O Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública Municipal de Guarulhos convocou a categoria para um ato que deve acontecer na Praça Getúlio Vargas, ás 11h. Os manifestantes devem percorrer vias da região central. 

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