Os problemas envolvendo o novo sistema de transporte público envolvendo o Bilhete Único serão debatidos em reunião nesta sexta-feira, no Sindicatos dos Químicos, em Guarulhos. Encabeçado pelo presidente do Sindiquímicos, Antônio Silvan, junto aos demais sindicatos filiados à Força Sindical, o encontro contará com a presença de representantes e diretores da Secretaria de Transportes e Trânsito (STT).
Na ocasião, Silva cobrará explicações sobre a falta de comunicação e informações desencontradas que deixaram muitos passageiros revoltados e sem saberem o que fazer para chegar aos seus destinos. "Nós concordamos e acreditamos no novo sistema, mas eles falharam em não incluir as entidades de classe no andamento do projeto. Não adianta procurar as entidades sindicais só quando querem aprovar projetos", comentou Silvan.
O principal questionamento será baseado em situações vivenciadas por trabalhadores. De acordo com Silvan, muitos estão arcando com três ou quatro conduções por falhas no sistema. "Não foi esclarecida a necessidade do cadastro do Guarupasse, que é fornecido pelas empresas, para usar como Bilhete Único. Queremos saber qual o tempo de correção disso", detalha.
O presidente da entidade narra o caso de um funcionário do próprio Sindiquímicos. "Um colaborador nosso que reside na região do Marmelo utilizava uma linha que passava pela Estrada do Saboó, porém com os micros agora, foi informado que não vão atender aquela região por ser uma via de terra cheia de buracos. E como fica essa população?", questiona.
Outro casoé de trabalhadores que atuam na rodovia Presidente Dutra. "Quem mora no Cabuçu precisa pegar um ônibus até o Centro, depois outro até o Parque Cecap, mais um até a Praça 8 de Dezembro e por fim o último até o Cabuçu. Ninguém pensou na logística do sistema", critica.
A esperança do representante é que medidas urgentes sejam tomadas. "Reafirmo que cremos que o sistema será benéfico, mas houve falhas que não podem ser proteladas. Se esperarmos, o sistema por si só não vai se resolver", finaliza.
