Por volta das 18h desta segunda-feira, 27, o síndico Paulo Henrique Saran, 46 anos, foi encontrado morto em seu apartamento. Alguns indícios e testemunhas, indicam que ele pode ter sido morto no fim da noite de domingo, 26. No entanto, a polícia não descarta a hipótese de que o crime possa ter relação com um desentendimento entre Saran e um vizinho do condomínio.
O pai da vítima informou que Paulo era separado e morava sozinho. Ele também informou que por volta das 20h15 do dia 26, recebeu uma ligação do filho onde comentava sobre a vitória de Dilma (Rousseff) (PT) a presidência da República. Horas depois como de costume, antes de dormir, ligou para o filho que não atendeu após diversas tentativas.
No dia seguinte ele continuou tentando o contato, sem sucesso. Por volta das 15h30 desta terça-feira, 27, o pai foi até o prédio onde a vítima morava, se identificou e se encaminhou ao apartamento. Ao chegar encontrou a porta apenas encostada, adentrou e verificou todos os cômodos até encontrar uma das quatro portas dos quartos trancada. E com a ajuda de vizinhos conseguiu arrombar a porta e encontrou o filho sem vida.
A vitima foi encontrada sentada no chão, e neste ambiente foram encontrados 6 lacres de plásticos – enforca gato – e um rolo de fita adesiva na cor preta. A perícia sugere em função da porta estar trancada pela parte de dentro que a vítima tenha tentado se proteger após suposta agressão sofrida.
Apenas a energia elétrica do apartamento da vítima havia sido desligada. Segundo a perícia feita no local, não foi possível identificar o objeto usado no crime, isso por que a vítima foi atingida no pescoço do lado direito e no lado esquerdo havia um corte na altura da orelha.
De acordo com a testemunha, Paulo havia acabado de se separar de seu segundo casamento, porém, esta última aparentava ser de forma amigável. Paulo era sindico do prédio a cerca de 8 anos. Algumas pessoas dizem que ele não tinha uma boa relação com um morador do prédio. A vítima deixou uma filha do primeiro casamento.
O setor de Homicídios da Policia Civil segue as investigações, mas não descarta a possibilidade de que algum morador tenha envolvimento no crime. Imagens das câmeras de segurança do prédio já foram solicitadas, no entanto, ainda não se encontram em poder da Polícia para as devidas averiguações.