Variedades

Sinfônica de Chicago vem ao Brasil

Dez atrações vão compor a programação da Sociedade de Cultura Artística para 2015. E o principal destaque ficou para o final do ano – a Sinfônica de Chicago, que voltará ao Brasil após 15 anos com seu titular, o italiano Riccardo Muti, uma das principais estrelas da regência na atualidade.

A temporada, anunciada nessa terça-feira, 7, recupera alguns dos principais momentos de anos passados na vida musical da cidade. Quem abre a série, por exemplo, em abril, é a Academia Bach de Stuttgart, que será comandada por Hans-Christophe Rademann – em 2012, o grupo esteve aqui para concertos memoráveis no Teatro Municipal, com regência de Helmut Rilling.

Memoráveis foram também as apresentações, no ano passado, da Filarmônica de Câmara Alemã de Bremen, que interpretou a integral das sinfonias de Beethoven, sob comando de Paavo Järvi, pela temporada do Mozarteum. O repertório dos concertos de 2015, que serão realizados no final de abril, ainda não foram divulgados, apenas o nome do solista: o violinista Pekka Kuusisto.

Em maio, a atração é um dos principais pianistas da atualidade, o francês Pierre Laurent-Aimard, que fará dois recitais solo, nos dias 5 e 6. Intérprete inventivo, ele se dedica com o mesmo afinco aos grandes pilares do repertório e à música do século, como mostram seus programas em São Paulo: em um deles, toca Bach, Kurtág e Messiaen; no outro, Debussy, Chopin e Bartók. Também em maio, apresenta-se o Trio Atos, grupo de câmara criado em 2013.

Em junho, duas grandes atrações. Nos dias 14 e 17, o pianista russo Evgeny Kissin faz dois recitais – ele estava incluído na temporada do ano passado mas, com o falecimento de seu pai, precisou retornar aos Estados Unidos, cancelando as apresentações no Brasil. E, nos dias 29 e 30, sobe ao palco a Orquestra do Festival de Budapeste, regida por Ivan Fischer e com a soprano Miah Persson e o pianista Alexander Toradze como solistas.

Em agosto, apresenta-se o Quarteto Takács, grupo criado no final dos anos 1970 na Academia Franz Liszt de Budapeste, onde seus integrantes estudaram. Desde então, tornou-se um dos principais quartetos do cenário, com um contrato de gravação com a Decca e dezenas de discos que cobrem desde séries completas – como a elogiada integral dos quartetos de Beethoven – até incursões pelo repertório dos séculos 20 e 21.

Na temporada 2015, há ainda um outro programa de música de câmara, em setembro, pelas mãos da violinista Viktoria Mullova e da pianista Katia Labèque. E, no mesmo mês, destaque para o grupo Hespèrion XXI, especializado em música antiga, que volta a São Paulo com o maestro Jordi Savall.

O encerramento, em outubro, fica com a Sinfônica de Chicago. Ela é uma das grandes orquestras do cenário internacional. Durante décadas, foi dirigida pelo maestro Georg Solti, substituído por Daniel Barenboim, com quem a sinfônica veio a São Paulo. E, depois de algumas temporadas buscando um novo regente, ela passou a ser comandada em 2010 pelo italiano Riccardo Muti.

Todos os concertos serão realizados na Sala São Paulo e a venda de assinaturas para a temporada começa em novembro, primeiro para antigos assinantes e membros do programa Amigos da Cultura Artística e, na sequência, para novos interessados. Não foram divulgados os valores. Mais informações pelo site culturaartistica.com.br ou pelo telefone (11) 3256-0223. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Posso ajudar?