A emissora de televisão estatal da Síria informou há pouco que o transporte de pessoas em uma região atingida por uma explosão foi retomado. A explosão teve como alvo um comboio de ônibus e matou pelo menos 39 pessoas. Os mortos incluíam civis e combatentes rebeldes. O governo culpou os rebeldes pelo ataque.
O ataque ocorreu na área de Rashideen, um distrito perto da cidade de Aleppo e controlado pelos rebeldes. No local, ônibus de evacuação transportavam cerca de 5 mil pessoas das aldeias sitiadas pelos rebeldes, Fua e Kafraya, como parte de um acordo de transferência de população que havia sido interrompido enquanto representantes do governo brigavam com rebeldes. Os dois lados discordaram sobre o número de combatentes a serem evacuados de quatro áreas.
O criticado acordo consiste em transferir milhares de pessoas de áreas sitiadas a favor e contra o governo. Os críticos dizem que o negócio equivale a “engenharia demográfica”. A área controlada pelos rebeldes foi atingida por um carro-bomba, enquanto os ônibus que levavam milhares de evacuados de áreas pró-governamentais estavam detidos após a suspensão do acordo.
Um canal de TV libanês perto do governo sírio está exibindo imagens mostrando novos ônibus chegando ao ponto de evacuação onde ocorreu a explosão.
A TV Al-Manar diz que os ônibus que chegam no final do sábado devem substituir os danificados pela explosão que deixou pelo menos 39 mortos. Um monitor de guerra, o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, disse que 43 foram mortos na explosão que atingiu a área. Fonte: Associated Press.