Cidades

Só dois no Ciesp

O primeiro Encontro com Candidatos, promovido pela Diretoria Regional de Guarulhos do Ciesp, na quarta-feira, contou só com os prefeituráveis Carlos Roberto (PSDB) e Edson Albertão (PSOL). O deputado estadual Jorge Wilson (PRB), o 3º convidado, avisou na última hora que não compareceria, a exemplo do que já havia ocorrido em sabatina da ACE. Os dois primeiros aproveitaram o espaço para falar sobre suas propostas, além de receber as principais reivindicações do setor produtivo local.
 
 
 
Portas em automático
 
Por falar em Jorge Wilson, caciques dos partidos coligados confirmam que ele não estaria cumprindo acordos feitos com as legendas, diferente do que disse o mandatário do PTC, José Miguel, em contato com a coluna. Pelo menos três ou quatro presidentes andam conversando sobre a possibilidade de formar um bloco e migrar em direção a outro candidato a prefeito, conhecido por ser cumpridor de suas palavras.
 
 
 
Só na caixa
 
Para ilustrar a situação do grupo, o comitê de campanha de Wilson, inaugurado sábado na avenida Salgado Filho, foi bancado pela vice da chapa, a ex-vereadora Adriana Afonso (PMN). As reuniões com os presidentes dos sete partidos aliados, que aconteciam às segundas-feiras, foram suspensas sem justificativa. E se algum deles tenta falar com o candidato por telefone, a caixa postal é a serventia da casa.
 
 
 
Outra legislação
 
Sobre as propagandas irregulares na Paulo Faccini, colocadas pelo vereador João Dárcio (PTN), ex-secretário de Segurança Pública do prefeito Sebastião Almeida (PT), o ex-vereador Alan Neto, citado na coluna de ontem por ter usado a mesma prática (bandeiras “plantadas” em lata), comentou: “na eleição de 2012 a legislação permitia, tanto que nunca tive uma multa eleitoral por propaganda proibida em Guarulhos”.
 
 
 
 No fim das contas
 
Em tempos de recessão, aliada a restrições sem fim, principalmente em relação a patrocinadores de campanha, não está fácil para alguns candidatos cumprirem com o que foi combinado. Alguns alegam falta de numerário. Outros usam a legalidade em excesso como desculpa. Nesse tiroteio, os poucos que não venderam sonhos têm tudo para agregar os descontentes, que não são pouco.

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