Não foi dessa vez que o São Paulo saiu vitorioso de campo. O time tricolor empatou por 1 a 1 com o Guarani, neste domingo, em Campinas, e chegou ao quarto jogo sem vencer no Paulistão. O resultado foi suficiente para recolocar a equipe são-paulina na zona de classificação, mas novamente os comandados de Thiago Carpini demonstraram dificuldades em transformar a superioridade em vitória. O gol tricolor foi marcado por Calleri, de pênalti. Léo Santos marcou para o Guarani.
Com o empate, o São Paulo chega aos 15 pontos no Grupo D e toma a segunda colocação do São Bernardo, que tem a mesma pontuação, mas leva a pior no saldo de gols (4 contra 1). O líder da chave é o Novorizontino, com 18. Apesar de não ter chances de classificação, o Guarani chega aos mesmos seis pontos do Ituano, mas deixa a zona de rebaixamento por ter melhor saldo.
O próximo confronto do tricolor paulista será na quarta-feira, contra a Inter de Limeira, fora de casa. Já o Guarani volta a campo somente na sexta-feira para duelar com o Botafogo, também longe de sua torcida.
O técnico Thiago Carpini iniciou a partida com o uruguaio Michel Araújo na vaga de Luciano e, apesar de Lucas Moura e Wellington Rato terem sido liberados pelo departamento médico, ficaram no banco para Erick e Ferreirinha. A ideia foi colocar em campo um time mais físico e pressionar o Guarani desde os primeiros minutos.
Diante de um adversário frágil, a estratégia deu certo, com o São Paulo ficando mais com a bola e apostando bastante nas jogadas pelos lados. A equipe campineira demonstrou nervosismo, com os jogadores entrando duro nas divididas. Após carrinho de Léo Santos em Pablo Maia dentro da área, o árbitro Lucas Canetto Bellote assinalou pênalti após análise no VAR. Calleri foi para a bola e abriu o placar, aos 24 do primeiro tempo.
À frente do placar, o São Paulo continuou atacando, sem diminuir o ritmo, e desperdiçou boas chances de ampliar o resultado. Precisando da vitória para escapar da zona de rebaixamento no Estadual, o Guarani tentou ficar mais com a bola e organizar jogadas, especialmente com Régis. O meia foi uma ilha de lucidez no meio-campo do time de Campinas, cuja falta de qualidade facilitou a vida da defesa são-paulina. A equipe tricolor foi recuando nos minutos finais e acabou sendo castigada na bola parada. Léo Santos aproveitou a sobra após cobrança de escanteio e mandou para o fundo das redes, empatando a partida, aos 50 minutos.
Thiago Carpini voltou para o segundo tempo com Lucas Moura no lugar de Erick, visando qualificar o poder de fogo do São Paulo. O time tricolor iniciou a etapa final melhor, mas demonstrou certo nervosismo e teve dificuldade de encaixar boas jogadas. O empate também não interessava ao Guarani, que se armou para o contra-ataque e cresceu na partida, obrigando o goleiro Rafael a fazer boas defesas e levando perigo à meta são-paulina.
O São Paulo encontrou muitas dificuldades para furar o bloqueio do Guarani, que colocou os 11 jogadores atrás da linha da bola logo com 20 minutos do segundo tempo. Carpini acionou Wellington Rato e Luciano buscando melhorar a bola parada e ter mais presença na área. O time tricolor chegou a acertar a trave em jogada individual de Rato, mas continuou pecando em encontrar soluções para furar a defesa dos donos da casa.
FICHA TÉCNICA:
GUARANI 1 X 1 SÃO PAULO
GUARANI – Vladimir; Diogo Mateus, Léo Santos, Rayan, Marcio Silva e Hélder (Lucas Adell); Anderson Leite, Camacho (Matheus Bueno) e Régis (Gustavo França); Gabriel Santos (Reinaldo) e Pablo Thomaz (Marlon Douglas). Técnico: Claudinei Oliveira.
SÃO PAULO – Rafael; Igor Vinicius, Ferraresi, Alan Franco e Wellington; Pablo Maia, Alisson (Bobadilla) e Michel Araújo (Luciano); Erick (Lucas Moura), Ferreirinha (Wellington Rato) e Calleri. Técnico: Thiago Carpini.
GOLS – Calleri (pênalti), aos 24, e Léo Santos, aos 50 minutos do primeiro tempo.
CARTÕES AMARELOS – Marcio Silva, Léo Santos, Camacho, Anderson Leite, Vladimir e Diogo Mateus (Guarani); Igor Vinicius, Alisson e Lucas Moura (São Paulo).
ÁRBITRO – Lucas Canetto Bellote.
RENDA – R$ 243.090,00.
PÚBLICO – 9.370 presentes.
LOCAL – Estádio Brinco de Ouro, em Campinas (SP).