O meia-atacante Alisson esbanjou confiança em sua apresentação oficial no São Paulo, nesta quarta-feira. O jogador de 28 anos falou em títulos, projetou o bicampeonato do Campeonato Paulista e disse que a equipe comandada pelo técnico Rogério Ceni "pode bater de frente com qualquer um".
"Pelo tamanho do São Paulo, o time pode bater de frente com qualquer um. Pelos reforços, pelos jogadores que já estavam aqui, pelo trabalho do Rogério. Estamos trabalhando muito e, independentemente do adversário, vamos encarar. Vamos trabalhar, nos entrosar", disse Alisson.
O jogador estava no Grêmio, rebaixado para a Série B no último Brasileirão, e assinou contrato com o time paulista até o fim de 2024. "Fico muito feliz de integrar um grupo como o do São Paulo e de trabalhar com um cara tão vitorioso como o Rogério, não tenho palavras para falar dele. Venho para somar assim como os outros atletas que chegaram para que possamos fazer com que o São Paulo conquiste títulos na temporada."
E o primeiro alvo do novo meia-atacante do time é o Paulistão, que terá início no fim de semana. "O Paulistão é o Estadual mais difícil e o São Paulo foi campeão ano passado. Que eu possa chegar esse ano junto com o Patrick, Nikão, Rafinha, Jandrei e conquistar novamente esse ano para iniciar muito bem esse primeiro semestre", projetou.
Em sua apresentação, Alisson disse já se sentir à vontade no novo clube. E avisou não ter preferência sobre seu posicionamento no setor ofensivo do time. "Já tivemos uma semana muito produtiva de trabalho. Temos trabalhado muito, o Rogério Ceni tem posicionado a equipe e deixado como ele pensa. Desde que cheguei, ele conversou bastante para entender como a gente se sente mais à vontade", afirmou.
O meia-atacante é um dos cinco reforços do São Paulo para a temporada até agora. Outro é o meia Patrick, que atuava pelo Internacional, arquirrival do Grêmio, ex-time de Alisson. A rivalidade entre os dois times gaúchos cresceu ao longo de 2021, principalmente depois de Patrick fazer uma provocação à torcida gremista ao exibir um "caixão" com as dores do rival. O gesto gerou irritação e hostilidade entre atletas dos dois times.
Questionado sobre o reencontro com Patrick, agora como companheiro de equipe, Alisson se esquivou do assunto. "Isso ficou em campo lá no Rio Grande do Sul. Agora somos companheiros de equipe. O que passou, passou. Agora estão os dois vestindo a camisa do São Paulo e vamos fazer de tudo para fazer história aqui dentro."