Depois de ver frustrado seu sonho de concorrer à Presidência neste ano, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB) parece não pensar em outra coisa que não seja em ser o candidato tucano à sucessão do governador Geraldo Alckmin. Nesta quarta-feira, em reunião da Executiva do PSDB, ele defendeu que o partido unifique as datas das prévias estaduais e nacional em 4 de março, em vez de cada uma ocorrer em um dia diferente. A sugestão, se acatada, possibilitaria ao tucano se de desincompatibilizar do cargo de prefeito da capital paulista para concorrer ao governo do Estado.
Estratégia
A cartada de Dória é preocupante para o PSDB e para os planos de Alckmin enfim conquistar o Palácio do Planalto. O governador, que deve ser o candidato do partido à Presidência, costura alianças para se tornar viável também nos estados do Nordeste, locais onde os tucanos não costumam ir bem e – nas últimas disputas – que acabou custando a derrota daqueles que tentaram enfrentar o PT. Neste sentido, é fundamental para Alckmin tirar da cabeça do PSDB paulista ter um candidato próprio ao Governo.
Cumprindo a palavra
Alckmin quer emplacar seu vice Márcio França (PSB) como seu sucessor. Além de ser um compromisso firmado no passado, com a anuência inclusive de Dória, o governador entender que ter o PSB ao seu lado na disputa à Presidência facilitará – e muito – o caminho ao Planalto. Por sua vez, o atual vice – que deve assumir o cargo em abril com a desincompatibilização de Alckmin – já demonstrou ser bastante hábil politicamente, para costurar importantes apoios a ambos. Se a ala que defende Dória prevalecer, corre o risco do PSDB naufragar nas duas disputas.
Inteligência política
Porém, Alckmin não deverá ficar refém das vontades de Dória. Ele já admite ter três palanques em São Paulo. O PSD e o DEM também ensaiam candidatos próprios. Porém, o primeiro admite que ficará feliz se emplacar o vice na chapa tucana. Diante do impasse, França – hábil e inteligente – já abriu conversas para receber o apoio do partido capitaneado por Gilberto Kassab, deixando a cadeira de vice à disposição.
Difícil de engolir
A vida dos comerciantes ligados ao ramo da alimentação não está nada fácil em Guarulhos. Nem mesmo restaurantes de alta qualidade e muito bem frequentados estão conseguindo se manter abertos, devido aos valores de alugueis fora da realidade e custos exagerados com encargos. Dois estabelecimentos mais do que tradicionais da cidade vão ter de dar uma parada no atendimento ao público até encontrarem novos locais para se estabelecer.
Água no chope
A Chopperia Eleven, uma das mais conhecidas e bem frequentadas de Guarulhos, deverá deixar a esquina da avenida Paulo Faccini com rua Marajó, local onde se estabeleceu há duas décadas, devido a problemas com a locação do imóvel. O novo endereço ainda não está confirmado. Já o Cozinha Gourmet, restaurante que reúne empresários, advogados, políticos, entre outros formadores de opinião de Guarulhos, e se destaca pela qualidade dos pratos servidos, baixa as portas nesta sexta-feira na avenida Emílio Ribas (no topo da rua do “Cano”), por causa dos altos valores cobrados pelo aluguel do imóvel.
Delivery
José Carlos Barbirotto, um dos proprietários do Cozinha Gourmet, lamenta ser obrigado a tomar tal atitude, mas garante que não deixará seus fregueses na mão. Enquanto um novo local, mais apropriado e barato, não for escolhido, ele manterá o atendimento em domicílio, fazendo entregas mediante pedidos pelo aplicativo iphood.