Por anos, a rotina de milhares de guarulhenses foi marcada pelo rodízio no abastecimento de água. Em muitos bairros, especialmente nas regiões periféricas, a espera por água nas torneiras podia durar até quatro dias. Essa realidade, que parecia uma sentença permanente, começou a mudar em 2019, graças à iniciativa da administração Guti.
Ao assumir a Prefeitura em 2017, Guti herdou uma cidade com infraestrutura hídrica defasada e bairros inteiros à mercê de escassez. A virada começou em 2018, com a assinatura de um contrato histórico com a Sabesp. Um ano depois, em dezembro de 2019, Guarulhos passou a ter água disponível diariamente em todas as residências. Desde então, o problema de décadas foi eliminado, com exceção de interrupções pontuais, como vazamentos e falhas elétricas.
“Esse com certeza é um dos principais marcos da nossa administração. Água é o bem mais precioso e necessário à vida e era um absurdo inaceitável a população sofrer como sofreu por tantos anos”, afirmou o prefeito.
Mesmo após acabar com o rodízio, os esforços não cessaram. A construção de dois reservatórios no Jardim Centenário foi um dos grandes avanços para garantir segurança hídrica à população. O projeto, concluído em 2023, triplicou a capacidade de armazenamento na região dos Pimentas, passando de 5 milhões para 15 milhões de metros cúbicos de água. O investimento, de R$ 28 milhões, garante uma vazão impressionante: 43,2 milhões de litros por dia.
A revolução do saneamento
Se o abastecimento de água avançou de forma avassaladora, o mesmo pode ser dito sobre o tratamento de esgoto. Em 2017, apenas 2,12% do esgoto da cidade era tratado, o que fazia de Guarulhos uma das maiores poluidoras do rio Tietê. Hoje, o cenário é outro. A cobertura de tratamento saltou para 40%, e o objetivo ambicioso da Sabesp é alcançar 100% até 2029.
“Nossos investimentos em saneamento básico impactam diretamente na saúde da população. Posso afirmar seguramente que a Prefeitura revolucionou a forma como se investe em tratamento de esgoto em Guarulhos. Aquilo que não foi feito ao longo de toda a história da cidade nós fizemos”, destacou Guti.
A ampliação das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) existentes e a construção de novas, como as do Cabuçu e Jardim Fortaleza, marcaram esse avanço. Além disso, a implantação de coletores-tronco – infraestrutura fundamental para levar os dejetos às ETEs – foi priorizada, algo que faltava nas gestões anteriores.
