A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta quarta-feira, 24, o aumento da contribuição previdenciária de servidores públicos, mesmo em meio a protestos da categoria. Houve depredação e confronto com a polícia em ato em frente ao prédio da assembleia.
A Polícia Militar usou bombas de gás para dispersar manifestantes que protestavam do lado de fora. Houve correria, o comércio fechou as portas e o VLT teve a circulação interrompida.
As primeiras bombas foram lançadas pouco depois das 15h30 somente em ruas laterais da assembleia, para onde um grupo de manifestantes havia se deslocado na tentativa de entrar na Alerj. Lá, alguns mascarados depredaram um veículo oficial usado por deputados.
Cerca de 15 minutos mais tarde, PMs começaram a se deslocar em direção à Avenida Rio Branco, distante três quadras do legislativo estadual, fecharam os acessos e dispararam bombas em direção ao grupo que se concentrava também na frente da Alerj.
Pessoas que circulavam pelo Centro, mesmo distantes do protesto, correram para se abrigar em estabelecimentos comerciais, que pouco a pouco fecharam as portas.
A confusão foi interrompida temporariamente após a PM atirar bombas contra manifestantes, mas recomeçou por volta das 16h40. O confronto opõe jovens mascarados a policiais militares e agentes da Força Nacional de Segurança.
Enquanto os mascarados incendeiam lixo, fazem barricadas e atiram pedras, os agentes de segurança revidam com bombas de gás e tiros de balas de borracha.