Subiu para sete o número de policiais mortos em uma explosão causada por um carro-bomba na cidade de maioria curda de Diyarbakir, na Turquia, de acordo com um comunicado conjunto do escritório do governo local e da polícia. Anteriormente, uma agência estatal citou quatro mortos.
Outras 27 pessoas ficaram feridas, entre elas 13 policiais, de acordo com as fontes oficiais. O comunicado disse que “terroristas” separatistas realizaram o ataque, empregando um termo usado no país para se referir a militantes curdos.
Pelo menos seis ambulâncias seguiram para a área para prestar socorro às vítimas. O ataque ocorre no momento em que o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, estava prestes a visitar a cidade. Em alguns dos bairros de Diyarbakir vigora um toque de recolher, pela falta de segurança.
A Turquia tem imposto toques de recolher em várias zonas no sudeste do país desde agosto, para conter a ameaça do Partido dos Trabalhadores do Curdistão. Os rebeldes curdos, por sua vez, já estabeleceram barricadas, cavaram trincheiras e colocaram explosivos para tentar impedir o avanço das forças de segurança.
As operações militares geraram preocupação sobre as violações aos direitos humanos e por causa da morte de civis. Dezenas de milhares de pessoas foram enviadas à área para combater. Fonte: Associated Press.