O número de mortes causadas pelo terremoto no sudoeste da China subiu para 74 nesta quarta-feira, 7. De acordo com a mídia estatal, 34 pessoas morreram na cidade de Ya an e outras 40 na província de Ganzi. Há pelo menos 26 desaparecidos e o número de feridos já chega a 259.
O abalo sísmico de magnitude 6,6 graus na escala Richter aconteceu na segunda-feira, 5, com epicentro registrado na província de Sichuan. Segundo o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS), o terremoto alcançou uma profundidade de 10 km.
Segundo a mídia local, devido às fortes chuvas que atingem a região, mais de 21 mil pessoas foram retiradas de áreas propensas a deslizamentos de terra ou desmoronamento de edifícios, e levadas para abrigos temporários. Equipes de resgate ainda estão vasculhando vilarejos remotos no sudoeste da China em busca de sobreviventes do terremoto.
Conforme especialistas, um terremoto de magnitude 6 significa que a maioria das pessoas afetadas não consegue ficar em pé de forma estável durante o abalo, podem ocorrer rachaduras nas paredes e a queda de telhas e chaminés. Até a manhã de terça-feira, 10 tremores secundários de magnitude igual ou superior a 3 foram registrados, um dos quais atingiu 4,2 graus.
Esse é o terremoto mais intenso, desde 2017, na província de Sichuan, que está localizada em uma área com atividade sísmica frequente. Em 2008, a região já foi palco de um terremoto com magnitude de 8 graus que deixou mais de 90 mil mortos e desaparecidos. <i>(COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)</i>