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Sobreviventes se emocionam em culto em homenagem às vítimas de acidente aéreo

A quinta-feira foi de homenagens na cidade de Chapecó, na região oeste de Santa Catarina, por conta dos dois anos do acidente aéreo na Colômbia que matou 71 pessoas entre jogadores, comissão técnica, jornalistas e convidados do time. Apenas seis sobreviveram – o zagueiro Neto, o lateral-esquerdo Alan Ruschel, o goleiro Jakson Follmann, o jornalista Rafael Henzel e dois bolivianos que faziam parte da tripulação do voo da LaMia.

O ponto alto das homenagens foi, a exemplo do ano passado, um culto ecumênico com a participação da Fundação Vidas, formada por familiares de vítimas, no Átrio Daví Barella Dávi, anexo à Arena Condá, que foi criado em homenagem às vítimas da tragédia. A celebração, marcada por muita emoção dos sobreviventes, começou às 21 horas e foi aberta ao público, que compareceu com roupa branca a pedido dos organizadores.

O culto contou com a participação do 14.º Regimento de Cavalaria Mecanizado de São Miguel do Oeste, que foi homenageada pela atuação na época do acidente. O Coral de Chapecó também fez uma apresentação.

Mas a quinta-feira começou com homenagens. Um feixe de luz foi acesso a partir do estádio da Chapecoense à 0h15, horário do acidente na Colômbia – os nomes das 71 vítimas foram projetados. A luz permaneceu até o amanhecer, mas a chuva atrapalhou a visibilidade da ação. Pela manhã, a Arena Condá foi aberta às 9 horas e ficou assim até as 21 horas disponível para visitação do público, nas arquibancadas e nas áreas internas. No local, há fotografias em homenagem aos funcionários, dirigentes e atletas que perderam a vida.

Paralelamente à programação oficial, torcedores organizam uma caminhada. O ponto de encontro foi a Catedral Santo Antônio, às 18 horas. Por volta das 19h30, eles iniciaram a procissão até a Arena Condá, onde participaram do culto ecumênico.

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