O governo da Somália disse ter informações de inteligência que indicam que militantes islâmicos do grupo Al-Shabab planejam realizar ataques, após a morte de seu líder durante um ataque aéreo norte-americano realizado na segunda-feira.
Em discurso transmitido pela televisão na noite de sexta-feira, o general Khalif Ahmed Ereg, ministro da Segurança Nacional somali, disse que os alvos podem ser instituições médicas e educacionais. Segundo ele, o governo está alerta e prepara suas Forças Armadas para evitar tais ataques.
Na sexta-feira, o presidente Barack Obama confirmou que Ahmed Abdi Godane, líder do Al-Shabad, foi morto no ataque norte-americano.
Godane havia assumido publicamente que o Al-Shabab foi responsável pelo violento ataque a um shopping center em Nairóbi, Quênia, cerca de um ano atrás, no qual 67 pessoas morreram.
O Al-Shabab não havia divulgado uma declaração a respeito da morte de Godane. As implicações da morte do líder para o grupo ainda não estão claras. Alguns analistas preveem uma luta pelo poder que pode destruir o grupo.
Ereg descreveu o assassinato de Godane como “uma vitória deliciosa” e pediu aos militantes que ainda combatem pelo grupo, ligado à Al-Qaeda, que se rendam e, assim, tenham uma vida “brilhante”.
O Departamento de Estado norte-americano declarou o Al-Shabad uma organização terrorista em fevereiro de 2008. Fonte: Associated Press.