Estadão

SP amplia vacinação em estações de trem, metrô e ônibus

O governo de São Paulo concedeu coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 12, para detalhar medidas de combate à pandemia do coronavírus. No evento, o governador João Doria (PSDB) anunciou a imunização de pessoas com comorbidades e deficiência permanente, dos 45 aos 49 anos, para a próxima terça-feira, 18. Um dia antes, o Estado retoma a imunização de grávidas e puérperas com doses da Coronavac e da Pfizer. Já na próxima quinta-feira, 13, estações do Metrô, da CPTM e de ônibus também passam a oferecer a vacina contra a covid.

Já na próxima quinta, entre as 9h30 e 17h, as estações Guaianazes, São Miguel Paulista, Jardim Helena-Vila Mara e Itaim Paulista da CPTM estarão aplicando a vacina contra a covid-19. A imunização também estará disponível na estação Corinthians-Itaquera, na linha 3 (Vermelha) do Metrô. E no terminal da EMTU em São Mateus, na zona leste.

A partir da próxima segunda-feira, 17, os pontos de vacinação serão expandidos também para outras três estações da linha 4 (Amarela) do Metrô: República, Pinheiros e Butantan. O horário de funcionamento será o mesmo para todos os postos do transporte público, com o objetivo de evitar aglomerações nos horários de pico.

<b>Insumos</b>

Durante a manhã, Doria afirmou que o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) para a produção da vacina Coronavac no Brasil acaba na próxima sexta-feira, 14, e a próxima entrega da China pode ser prejudicada por "entraves diplomáticos" causados pelos constantes ataques do presidente Jair Bolsonaro ao país asiático.

Ainda nesta segunda, o Intituto Butantan finalizou a entrega total do primeiro contrato firmado com o governo federal, que previa a disponibilização de 46,1 milhões de doses da vacina produzida em parceria com a Sinovac.

Segundo Doria, Dimas Covas deve se reunir ainda hoje com o embaixador do Brasil em Pequim para tratar do entrave no envio do IFA. Na segunda-feira, 10, o diretor do Butantan já havia alertado que a produção da Coronavac poderia ser afetada a partir de junho se o insumo não chegar a tempo. Um segundo contrato com o governo federal prevê a entrega de mais 54 milhões de doses da Coronavac ao Plano Nacional de Imunização (PNI) até o fim de setembro.

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