A Secretaria de Estado de São Paulo confirmou neste sábado (12) um novo caso da variante Ômicron no país. Trata-se de um homem de 67 anos e sem deslocamento recente para outro país. Ele tem esquema vacinal completo e reforço com Pfizer, e apenas sintomas leves, como calafrio.
O paciente teve diagnóstico positivo para Covid-19 no dia 7 de dezembro, após realizar um teste de PCR e sua amostra foi submetida a sequenciamento genético, tendo a Ômicron como resultado. Ele está realizando isolamento domiciliar.
A Vigilância municipal de São Paulo, com o apoio do Estado, está buscando os contactantes. Ainda não é possível confirmar se a situação configura transmissão local, justamente porque está em curso esse mapeamento de contatos.
Este é o quarto caso de Ômicron confirmado em SP. Os três anteriores eram importados, e todos os pacientes tinham vacinação completa e relato de sintomas leves ou assintomáticos.
A última confirmação importada ocorreu no dia 1° e refere-se a um homem de 29 anos, testado ao desembarcar no Brasil no aeroporto de Guarulhos, cidade onde seguiu monitorado pela Vigilância municipal.
Os dois primeiros foram confirmados em 30 de novembro e correspondem a um homem de 41 anos e uma mulher de 37, provenientes da África do Sul, também com esquema vacinal completo.
A Secretaria de Estado da Saúde, por meio do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) estadual, mantém o monitoramento do cenário epidemiológico em todo o território de SP. O sequenciamento genético é um dos instrumentos desta atividade e permite identificar a presença das Variantes de Preocupação (VOC = Variant Of Concern) – Delta, Alpha, Beta, Gamma e Ômicron. Os casos são acompanhados individualmente pelas equipes municipais de saúde e todo e qualquer agravo inusitado é monitorado pela vigilância estadual.
Importância da 2ª dose e do reforço
Os quatro casos de Ômicron identificados em SP até o momento evidenciam manifestação branda da Covid-19, o que pode estar associado ao fato de que todos tinham concluído seu esquema vacinal (ou seja, tinham tomado imunizante de dose única ou duas doses para demais).
Atualmente, 3,4 milhões de faltosos ainda não receberam a segunda dose das vacinas em São Paulo e, por isso, podem estar mais vulneráveis à Covid-19, uma vez que apenas a conclusão do esquema prevê proteção adequada.
Aqueles que já completaram o ciclo vacinal, têm mais de 18 anos e um intervalo de quatro meses entre as doses da Coronavac/Butantan, Astrazeneca/Fiocruz e Pfizer, podem procurar os postos de vacinação para a dose adicional. Quem tomou a dose única da Janssen podem se imunizar com a dose adicional a partir de doses meses.
Além das vacinas, as medidas já conhecidas pela população seguem cruciais para combater a pandemia do coronavírus, como uso de máscara e higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel.