SP descarta caso suspeito de coronavírus em criança, mas investiga novo registro

A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo informou nesta quinta-feira, 30, que descartou o caso suspeito de coronavírus em uma criança de 4 anos da capital, mas passou a investigar uma nova possível infecção, de um morador da cidade de Paulínia, no interior do Estado.

Com isso, seguem em três os casos suspeitos da doença no Estado: além do caso do interior divulgado nesta quinta, dois moradores da capital continuam em análise: uma criança de 6 anos e um adulto de 33.

Os três pacientes passam bem, em quadro estável e estão em isolamento domiciliar, com restrição de contatos com pessoas e ambientes externos, de acordo com a secretaria.

O paciente de Paulínia tem 45 anos e esteve na China recentemente. Após chegar ao Brasil, passou a apresentar febre, tosse, coriza e dificuldades para respirar. Ele foi atendido em hospital privado, onde foram colhidas amostras para exame laboratorial.

Os outros dois casos também têm histórico de viagem à China. O menino de 6 anos voltou do país asiático no dia 19 de janeiro e o homem, no dia 20. O caso da menina de 4 anos foi descartado porque os exames deram positivo para o vírus influenza, da gripe.

Segundo a secretaria, "os familiares dos pacientes estão orientados com relação às medidas necessárias para se prevenirem, como uso de máscaras, higienização das mãos e não compartilhamento de objetos de uso pessoal, bem como sobre os cuidados requeridos para os pacientes, que incluem hidratação e a permanência em casa, sem circulação por outros locais e evitando contato com familiares e amigos, por exemplo".

Além dos três casos suspeitos em São Paulo, o Ministério da Saúde investiga outros seis possíveis infecções por coronavírus em 5 Estados: Minas Gerais (1), Rio de Janeiro (1), Rio Grande do Sul (2), Paraná (1) e Ceará (1).

O surto de coronavírus já infectou mais de 7,8 mil pessoas e matou 170 no mundo. Todas as mortes foram registradas na China, país que responde por 98% das infecções.

Nesta quinta-feira, 30, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência em saúde pública de interesse internacional por causa do surto.

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