Apesar de um primeiro trimestre surpreendente, a maior parte dos países emergentes deve enfrentar acentuada desaceleração em 2023, segundo avaliação da S&P Global Ratings. China e Tailândia são citadas como exceção à tendência, enquanto as previsões para o desempenho do Brasil tiveram considerável melhora para este ano.
Entre os fatores que explicam a perda de fôlego, a instituição cita a demanda fraca de importantes parceiros comerciais, preços ainda elevados e juros em níveis restritivos.
Apesar do arrefecimento de riscos geopolíticos e da pandemia, a apertada política monetária global deve impedir uma recuperação ao longo do segundo semestre, de acordo com a S&P.
A agência aumentou a projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) da América Latina em 2023, de 0,9% a 1,1%, mas cortou a de 2024 (de 1,9% a 1,5%) e em 2025 (de 2,2% a 2,1%).
Para o conjunto de emergentes excluindo China, a expectativa é de crescimento de 3,3% este ano, 4,0% no próximo e 4,3% em 2025.