O Sport perdeu a Ilha do Retiro na reta final da Série B por causa da invasão do estádio no jogo com o Vasco, no fim de semana. Revoltado com as cenas lamentáveis protagonizadas por alguns de seus torcedores, o clube não apenas repudiou o ato como abriu guerra para achar o responsável por agredir dois bombeiros civis que trabalhavam na partida. Ainda anunciou que está dando total auxílio para Juliana Martins e Diego Correia.
"Estamos inteiramente à disposição dos dois bombeiros civis agredidos na confusão. Além das medidas divulgadas pelo clube em nota no início desta semana, diversos setores do Sport estão em contato com os bombeiros para prestarem os auxílios necessários", revelou o clube nesta quinta-feira.
Roberta Negrini, vice-presidente de diversidade e inclusão do time pernambucano, além de integrante do grupo da CBF de combate à violência, revelou que virou questão de honra ao Sport entregar o responsável pelo clube em Juliana e depois um soco em Diego às autoridades, mostrando que o clube não compactua com a selvageria presenciada.
"Precisamos ter um papel ativo na punição dessa pessoa para que isso se torne um exemplo aos outros. Eu, pessoalmente, estou ajudando a polícia na identificação desse criminoso e estou cobrando, em contato direto com a responsável pelo caso", afirmou Roberta.
O Sport ainda trabalha de forma direta e incessante ao lado dos órgãos competentes na busca por identificação dos demais infratores, colocando a infraestrutura disponível no clube para as investigações, como as câmeras de segurança do estádio e registros da partida – a exemplo de fotos e gravações.
O clube apresentou notícia-crime perante a Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva registrando Boletim de Ocorrência (BO) contra o agressor dos bombeiros civis. Até o momento, nove pessoas foram presas.
"Pessoalmente, eu mesma fiz um Boletim de Ocorrência, na minha pessoa física, independentemente do que o Sport fez. Quero colaborar e estou constantemente em busca de solucionar esse caso. Na nossa casa não aceitamos violência", concluiu a vice-presidência de inclusão e diversidade.