Em assembleia realizada na última terça-feira, os servidores públicos municipais decidiram entrar em greve a partir desta segunda-feira por conta de gratificações que ainda não foram pagas à parte da categoria. No entanto, a adesão ao movimento ainda é dúvida, segundo apurou o GuarulhosWeb junto a lideranças de diferentes secretarias da Prefeitura.
Segundo o Stap (Sindicato dos Trabalhadores da Administração Municipal), o movimento quer chamar a atenção para o que eles chamam de “pacote de maldades” anunciado pela administração municipal que atinge os professores de forma drástica. “Mas também fere direitos dos demais servidores, congela garantias e suspende conquistas, como benefícios firmados em acordos coletivos, promoções, avaliações por desempenho e progressões previstas em planos de carreira”, informa o presidente da entidade, Pedro Zanotti. O presidente informa que a greve é justa. “Vamos parar porque o Decreto 33.226, que já foi apelidado de 'pacote de maldades', retém ganhos da categoria e suspende benefícios conquistados após muitas lutas”.
Desde quarta-feira, o Stap passou em escolas, UBSs, hospitais, Proguaru, SAAE e outras repartições para informar sobre o movimento. A assembléia, realizada na terça-feira, teve maior participação dos professores da rede municipal, que passaram aquele dia mobilizados pelo pagamento das gratificações que estariam atrasadas. No entanto, servidores de outras pastas não estariam convencidos sobre a participação na greve, que teria como pano de fundo a Campanha Salarial.
Lideranças ouvidas pelo GuarulhosWeb informaram que nem entre os professores da rede municipal a adesão será maciça. Muitas escolas não devem parar e outras terão baixo nível de participação, dizem. Há informações que na Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito, as viaturas não sairão para às ruas nesta segunda-feira, já que naquela pasta a adesão estaria garantida.
Um ato na praça Getúlio Vargas, às 10h, deve decidir os rumos do movimento.