Política

Stella Maris é novamente assunto na sessão do Legislativo

Outro assunto repercutido na Câmara foi a decisão do MP em arquivar o caso da ONG "Agua e Vida"

Depois de ter a última sessão cancelada por falta de quórum, o Legislativo retomou as atividades nesta terça-feira e novamente o Hospital Stella Maris foi o assunto principal.

Após ter o requerimento nº647/11 analisado na semana passada, o vereador José Mário (sem partido) entregou hoje para todos os presentes uma cópia do contrato de compra de um sítio realizada pela Congregação de Nossa Senhora Stella Maris, atual administradora do hospital que passa por uma série crise financeira. De acordo com José Mário, a compra do imóvel foi feita com dinheiro público que deveria ser investido no hospital, o que evitaria a crise.

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O documento comprova a aquisição pela Congregação de uma chácara em Biritiba Mirim avaliada em R$230.000,00. A vereadora Luiza Cordeiro (PC do B) contestou o documento afirmando que a compra do local foi feita com o dinheiro das irmãs e não público. "As irmãs ajuntaram a aposentadoria delas para comprar o sítio. É muita maldade do vereador fazer tal afirmação, uma vez em que elas compraram para morar", afirmou.

Para o vereador Índio de Cumbica a intervenção do município é necessária para que se resolva essa questão de vez. "O município precisa intervir porque se teve má administração, quem não pode pagar é a população", ressalta ele. Após a discussão, foram deliberados 26 requerimentos, dos 102 que estavam pautados para o Grande Expediente, além dos vereadores terem votado e aprovado 12 itens da Ordem do Dia, sendo seis já em segunda discussão.

O presidente Eduardo Soltur (PV) convocou sessões extraordinárias pra a próxima terça-feira, 16, após o término da sessão normal para continuar os demais itens do Grande Expediente.

Caso "Água e Vida" – Outro assunto que repercutiu na Câmara hoje foi a decisão do Ministério Público Estadual em arquivar o inquérito que apurava as denúncias feitas contra o prefeito Sebastião Almeida acusado de desviar verba pública através da organização não governamental Água e Vida.

Para os vereadores Marisa de Sá e José Luiz Ferreira Guimarães, ambos do PT, essa decisão foi motivo de comemoração. O vereador Lamé (PT do B) afirmou que o arquivamento é um atestado de idoneidade do prefeito.

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