Com um parto realizado às 23h09 de quinta-feira, o Stella Maris encerrou quase cinco décadas de história de sua maternidade. Deste esta sexta-feira, dia 1º, o hospital deixou de atender gestantes e passou a desativar sua UTI Neo-Natal.
Um comunicado divulgado pela direção do hospital informou que o crescimento da demanda por outras especialidades e o alto custo para manter a manutenção da maternidade foram determinantes para a decisão.
Segundo o comunicado, investimento que antes era da maternidade passará a ser canalizado para outros serviços que já são oferecidos pelo hospital e para a implantação de novas especialidades como Centro de Imagens, novos leitos de UTI, Eletrofisiologia, Arteriografia, Centro Cirúrgico, Cirurgias Ginecológicas, Hemodiálise, Equipamentos.
A última entrada de paciente em trabalho de parto na maternidade aconteceu na quinta feira (31). O bebê nasceu as 23h09. A última criança internada na unidade Neonatal foi transferida às 22h30 e exatamente a meia noite a UTI fechou. Pela manhã eram 8 gestantes ainda internadas. A previsão é de que no domingo de manhã a última delas tenha alta.
As instalações da maternidade e da UTI Neonatal já começaram a ser desmontadas e os novos equipamentos já estão sento instalados. O material que não será mais usado pelo Hospital Stella Maris será fornecido ao município para que os atendimentos continuem em outros locais. Não há previsão para a nova área ser implantada, mas acredita-se que em pouco tempo já será possível receber novos pacientes.
As pessoas que procurarem o hospital para este tipo de atendimento serão encaminhadas para o Hospital Geral de Guarulhos, Hospital Municipal Pimentas Bonsucesso e o Hospital e Maternidade Jesus, José e Maria.
Um dos hospitais indicados para as gestantes foi a Maternidade Jesus, José Maria. Segundo Célia Mariko, diretora geral, a maternidade ainda não está sobrecarregada. Ela explica que por serem avisadas com antecedências as mulheres em processo de pré natal já se adaptaram com a mudança, porém há um estudo junto com a Secretaria de Saúde que está monitorando todo o tempo as entradas para saber se há necessidade de mais investimento ou mudanças.