A Suprema Corte dos Estados Unidos pediu nesta segunda-feira, 13, a opinião do governo Joe Biden sobre se deve ou não analisar um recurso da Bayer em um caso envolvendo seu herbicida Roundup. Em maio, o Tribunal de Recursos de São Francisco decidiu que a companhia deveria indenizar Edwin Hardeman em US$ 25 milhões, concluindo que a empresa agiu de forma negligente ao não alertar sobre os riscos associados ao glifosato, ingrediente ativo do herbicida.
Em agosto, a empresa alemã apresentou uma petição à Suprema Corte dos EUA para anular o caso de Hardeman, que alegava que seu linfoma não-Hodgkin teria sido causado pelo uso do Roundup.
A Bayer argumentou que não poderia ter alertado sobre qualquer risco de câncer representado pelo Roundup, já que os reguladores federais dos EUA o consideraram seguro, após várias análises.
"Agora que a Suprema Corte pediu a opinião do Solicitador Geral neste caso, não vamos considerar mais nenhuma discussão de acordo com os advogados dos demandantes que representam um número substancial de reivindicações envolvendo o Roundup", disse a empresa.