O Supremo Tribunal Federal desmentiu nesta sexta-feira, 8, uma publicação feita pelo bolsonarista Oswaldo Eustáquio, investigado no inquérito das fake news, que fez falsa ligação entre o ministro Gilmar Mendes e uma igreja de Minas Gerais. A corte diz que a informação mentirosa espalhada contra o decano foi replicada por vários perfis.
Na publicação impugnada pelo STF, o bolsonarista disse que Gilmar Mendes seria presidente de uma igreja em Minas Gerais, fundada em 2009, com faturamento anual de R$ 2,5 milhões. Eustáquio ainda atribuiu a informação ao blogueiro Allan dos Santos, também investigado em inquéritos no STF e atualmente foragido da Justiça brasileira.
A corte máxima ressaltou que, no site da Receita Federal, é possível verificar que uma pessoa de mesmo nome, Gilmar Ferreira Mendes, aparece como presidente da igreja. "Mas, ao analisar o CPF do presidente da igreja, nota-se que se trata de outra pessoa, um homônimo (pessoa de mesmo nome), pois não é o CPF do ministro do STF", ressaltou a corte.
O Supremo ainda fez um alerta sobre a importância de não repassar informações publicadas em locais não confiáveis e com dados alarmistas ou teorias conspiratórias .
A corte criou uma série, batizada #VerdadesdoSTF, para desmentir informações falsas ou deturpadas atribuídas ao Supremo e seus ministros.