Luna é uma garota que passou boa parte de sua vida distante das grandes cidades, em um refúgio hippie chamado Aserejé criado por seus pais, que fugiam do turbilhão das metrópoles. Mas, ao completar 18 anos, a garota fica órfã, o que permite que ela perceba que há vida além de sua comunidade.
O destino da moça é o ponto de partida de Brilha La Luna, musical que chega a São Paulo nesta segunda-feira, 23, no Teatro Liberdade. O texto é de Juliano Marciano, mas a trama nasceu a partir de uma inquietação de Diego Montez, que vem se destacando como ator e diretor do musical brasileiro.
Ele conta que conversava com uma colega com quem participava de uma telenovela quando ela confessou que, até seus 16 anos, vivia em uma comunidade hippie onde não havia nenhum contato com a tecnologia ou mesmo com a cultura pop. Montez ficou fascinado com a descoberta, a ponto de rascunhar a história da garota que passa a vida longe das grandes cidades até entrar no mundo frenético da televisão.
<b>Rouge</b>
Pois Luna, ao chegar na cidade grande, participa por engano da seleção de um show de talentos da TV, que busca a nova estrela pop do Brasil. Em novo ambiente, a menina se questiona se deve abandonar o passado em busca do estrelato. Para os fãs, o título revela um detalhe essencial do espetáculo: a trilha sonora é recheada com canções do grupo Rouge, girl group de música pop que alcançou enorme sucesso desde sua formação, em 2002. A protagonista da peça, Marcella Bartholo, foi selecionada em um reality show, assim como as Rouge.
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>