A polícia de Estocolmo disse que o suspeito de ataque com caminhão que matou quatro pessoas na sexta-feira era um requerente de asilo que teve o seu pedido de residência na Suécia rejeitado e estava sendo procurado pelas autoridades para deportação.
Jan Evensson, da polícia de Estocolmo, disse em uma entrevista coletiva neste domingo, que o pedido do suspeito de 39 anos, natural do Usbequistão, foi rejeitado em junho de 2016. Em 24 de fevereiro, a polícia emitiu um mandado em seu nome por ele não ter se apresentado para deportação. “Ele havia desaparecido”, disse Jonas Hysing, comandante estratégico nacional da polícia sueca. “Ele não estava presente no endereço que havia fornecido.”
Hysing disse que a polícia tinha conhecimento de que o suspeito havia mostrado “simpatia por organizações extremistas”. O homem é suspeito de ter conduzido um caminhão de cerveja sequestrado contra várias pessoas em uma movimentada rua de compras da cidade na sexta-feira, no que as autoridades qualificaram como um ataque terrorista.
Evenssen afirmou que a polícia mantém mais cinco pessoas detidas por suspeita de ligação com o ataque de sexta-feira e interrogou outras 500 pessoas.
Segundo ele, entre as quatro vítimas mortas no ataque em Estocolmo, uma é natural da Grã-Bretanha, uma da Bélgica e duas da Suécia.
O município de Estocolmo, que acompanha os hospitalizados pelo ataque com caminhão, informou que, dos 15 feridos, 10 permanecem em três hospitais da cidade, incluindo uma criança. O porta-voz da prefeitura Patrik Soderberg disse em comunicado que quatro dos dez feridos hospitalizados apresentam ferimentos graves e os outros seis, incluindo a criança, ficaram levemente feridos. Fonte: Associated Press.